Esta capacitação foi conduzida pelo Dr. Phil Mullen, um dos maiores especialistas mundiais em inclusão musical e música comunitária, e abordou as competências esperadas do educador, destacando a importância da tolerância, do respeito aos limites individuais e culturais, da capacidade de perceber e transformar o ambiente de aprendizagem de maneira positiva, bem como da formação pedagógica para transferir conhecimentos técnicos atualizados. A palestra proporcionou uma reflexão sobre a atuação do educador e sua responsabilidade na construção de um ambiente de ensino mais eficaz.
Dr. Phil trabalha com a concepção da UNESCO sobre inclusão, que a define como oposta a exclusão. “Parece uma definição simples, mas não. Julgamos as pessoas desde o início. Nos dividimos uns dos outros, mas podemos mudar isso para a próxima geração”, afirma. Ele lembrou, ainda, que com a pandemia muitas crianças desenvolveram ansiedade e outros transtornos.
A UNESCO define, entre outras coisas, que “a pedagogia deve acolher os alunos na comunidade educacional e ajudá-los a desenvolver as habilidades para serem inclusivos e apreciarem a dignidade de todos os outros. Uma pedagogia sem inclusão enfraquece a educação como bem comum e mina a possibilidade de um mundo em que a dignidade e os direitos humanos de todos sejam respeitados…”
O evento, uma parceria com a Rede Brasileira de Prática Musical Reflexiva, aconteceu no auditório do Caminho Niemeyer, no centro de Niterói, e contou com tradução.